No último ano, mais de 310 mil indenizações foram destinadas às vítimas e beneficiários de acidentes de trânsito em todo o Brasil. Quando observados os números por tipo de cobertura, foram pagas 33.530 indenizações aos familiares das vítimas que vieram a óbito em decorrência
de acidentes de trânsito; 210.042 a quem ficou com alguma sequela permanente devido ao acidente; e 67.138 para reembolso por despesas médicas.
De Janeiro a Dezembro de 2020, a maior incidência de indenizações pagas foi para vítimas do sexo masculino, mantendo o mesmo comportamento dos anos anteriores. A faixa etária mais atingida no período foi a de 25 a 44 anos - auge da vida economicamente ativa -, representando 49% do total das indenizações pagas, o que corresponde a cerca de 152,2 mil indenizações. Vale ressaltar, ainda, que do total de motoristas vítimas do trânsito, a maioria maciça (90%) foi de motociclistas. Das indenizações pagas no período para acidentes com motocicletas, 71% foram para Invalidez Permanente e 7% para Morte.
Um dado triste - e preocupante - da análise feita sobre o pagamento de indenizações é que as vítimas de acidentes com motocicletas são, em sua maioria, jovens em idade economicamente ativa. No período citado, as vítimas entre 18 e 34 anos concentraram 49% dos acidentes fatais e 53% dos acidentes com sequelas permanentes, entre todas as indenizações pagas pelo Seguro DPVAT.
Em 2020, foram pagas mais de 91 mil indenizações por Invalidez Permanente à vítimas nessa faixa etária, envolvendo o uso de motocicletas. O período com a maior incidência de acidentes envolvendo motocicletas indenizadas por Morte e Invalidez Permanente, foi o anoitecer (23%) seguido pela tarde (20%).