Os motoboys estão revoltados com o aumento do ICMs no estado de São Paulo. O SindimotoSP, que representa mais de 500 mil motoboys, tem recebido diversas reclamações sobre o assunto em sua sede, na capital. Tanto profissionais quanto o sindicato entendem que esse aumento pode gerar desemprego, já que devido a recessão por conta da pandemia, empresas estão fechando e milhares de motoboys precisam trocar de moto, já que a Lei Municipal 14.491 (capital SP) exige motos com até 8 anos de uso.
Há 3 anos o setor não tem reajuste, o que diminui o poder de compra do motociclista e o impede de trocar sua motocicleta por uma mais nova, potencializando o risco de acidentes onerando o setor de saúde pública municipal.
Nos ofícios enviados ao Governador João Dória e o Secretário da Fazenda Henrique Meirelles, solicitando revisão da decisão para que os motociclistas não tenham aumento nos valores das motocicletas, o SindimotoSP espera que milhares de profissionais motociclistas possam trocar suas motos, porque apesar do isolamento da sociedade, os motofretistas continuam na linha de frente e exercendo a profissão.