No segundo mês do ano, o aumento do combustível chegou a 34,78% e fez com que o trabalhador motociclista sentisse no próprio bolso, a diminuição da renda. No final do ano passado, os postos pagavam, em média, R$ 1,84 no litro da gasolina e R$ 2,02 no litro do diesel. Ao comparar os preços dos combustíveis de dezembro de 2020 e fevereiro de 2021, observa-se uma alta de 34,78% do preço da gasolina.
Quase metade do preço que os consumidores pagam ao abastecer corresponde a impostos. Somados o ICMS, PIS/Pasep e Cofins compõem 44% de taxas. A exceção é do diesel, cuja carga tributária soma 23%.
A crise econômica provocada pelo coronavírus também contribuiu para os últimos aumentos. No pico da pandemia, no ano passado, os preços na bomba chegaram até mesmo a baixar. Mas essa condição durou por pouco tempo. Agora, os motoboys ao exercerem a profissão, estão gastando mais com gasolina, resultando em menos dinheiro na conta no fim do mês.
Para se ter uma ideia das dificuldades, um motoboy rodando atualmente cerca de 4.500 kms por mês, gastará quase R$ 300,00. Antes, rodar essa mesma quantidade de kms ficava em torno de R$ 210,00. Essa diferença, acaba faltando para completar o valor de uma conta, pagar por uma peça de reposição ou até mesmo variar na alimentação da casa ou do próprio motociclista profissional.
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