Dos motofretistas que afirmaram que já se acidentaram, 30% ficaram afastados de seis meses a um ano. E o trabalho de entrega é a principal fonte de renda dos entrevistados, já que 91% trabalham para aplicativos e 67% trabalham mais de oito horas por dia. Em alguns casos, relatados no SindimotoSP, sindicato dos motoboys de São Paulo, entregadores afirmam trabalhar até 7 dias na semana para garantir uma renda mínima.
O trabalho informal é outro ponto relevante na pesquisa: 92% não possuem carteira assinada e 58% sequer tem a Carteira de Trabalho e Previdência Social, assim, além do trabalhador estar desamparado pelas empresas de aplicativos que exploram o setor, a precarização das relações trabalhistas cresce a cada dia.
A pesquisa foi realizada por uma equipe especialmente treinada pela própria Fipe durante os dois dias do Pit Stop Motofretista Seguro, realizado nos dias 21 e 22 de julho na Praça Charles Miller, localizada em frente ao estádio do Pacaembu, na capital Paulista. Ao todo, foram realizadas 602 entrevistas.
Abaixo, dados da pesquisa
Acidentes envolvendo motociclistas no Estado
De acordo com os novos dados do Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran.SP, o Estado de São Paulo registrou aumento de 6,9% entre janeiro a junho de 2021 na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 38.924 ocorrências ante 36.420 em 2020. Já acidentes fatais envolvendo motos, foram 148 óbitos no primeiro semestre de 2021 e 146 nos seis primeiros meses de 2020 (aumento de 1,3%).
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