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OIT prevê maior precarização do trabalho em 2024 caso empresas de app não se enquadrem nas legislações trabalhistas

Instituição de renome mundial aponta necessidade urgente da regulamentação no setor, que as empresas passem a ter negociação coletiva e a disponibilizar direitos trabalhistas para seus colaboradores.

22/01/2024 15h42 Atualizada há 8 meses
Por: Jornal A Voz do Motoboy Fonte: Jornal A Voz do Motoboy
Divulgação
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Atualmente, o trabalho do entregador de pequenas encomendas, principalmente no setor delivery, está com baixa remuneração  e bem parecido com um sistema de semiescravidão.

 

Para à Organização Internacional do Trabalho (OIT), a falta de jurisprudência permanente a respeito dos trabalhadores ligados a empresas de aplicativos, que utilizam tecnologia digital para intermediar mão de obra, é um problema no Brasil e em todo o mundo.

 

Em um estudo, a OIT identificou que as plataformas de trabalho digitais cresceram, em âmbito mundial, cinco vezes mais na última década, tornando-se bilionárias, mas promovendo a precarização trabalhista entre seus colaboradores por conta de longas jornadas, baixas remunerações e,  ainda não garantindo aos trabalhadores acesso a direitos fundamentais, como a liberdade de associação a sindicatos e negociação coletiva.

 

Também foi evidenciado pela OIT crescimento do desemprego, principalmente depos da pandemia, em que milhões de trabalhadores foram literalmente empurrados para serviços de entregas por aplicativos, tornando-se reféns das empresas de aplicativos e obedecendo cegamente as imposições das plataformas digitais.

 

Aqui no Brasil, as empresas de aplicativos não respeitam à Lei Federal 12009, que exige curso de 30 horas do Contran e idade mínima de 21 anos. Isso faz com que pessoas sem experiência nenhuma, pegue uma moto e vá para um trânsito caótico sem,  muitas vezes nem saber como pilotar uma motocicleta com segurança.

 

Ainda aqui, no país, o Tribunal Superior do Trabalho (TST), o Ministério do Trabalho (MTE), o Ministério Público do Trabalho (MPT), Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra ), além de outras instâncias do Judiciário trabalhista brasileiro, entendem que chamar entregador de aplicativo de ‘empreendedor’ é pura falácia para que as empresas não admitam o vínculo e consequentemente, fujam de suas responsabilidades sociais.

 

Ainda de acordo com a OIT, o reconhecimento do vínculo é importante para garantir os direitos trabalhistas, uma vida com mais qualidade e remuneração justa a quem, muitas vezes, sequer volta para casa, sendo vítima de acidente de trânsito.

 

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