O Subtenente da PM envolvido na briga afirma que a arma disparou de forma acidental no rapaz.
Ele prestou depoimento e, inacreditavelmente, foi liberado. O crime agora está sendo investigado pela Polícia Civil.
Segundo versão do policial, a briga teria ocorrido após uma confusão envolvendo a moto do entregador. O militar não queria deixar o rapaz tirar a moto que estava estacionada no local. Porém, testemunhas alegam outra versão para o crime que tirou a vida do rapaz.
A Polícia Militar de Goiás se manifestou por meio de nota à imprensa, informando que foi instaurado Procedimento Administrativo Disciplinar e o militar envolvido está afastado das funções.
Semana passada, caso parecido de violência policial aconteceu no Rio de Janeiro, quando o entregador Nilton Ramon de Oliveira, de 24 anos, foi baleado na coxa pelo PM Roy Martins Cavalcanti, que prestou depoimento na 30ª DP (Marechal Hermes), sendo também liberado logo em seguida.
Os dois casos são parecidos porque mostram a discriminação e intolerância que sofrem os entregadores em todo Brasil. Na maioria das vezes, os trabalhadores é que são os culpados, segundo a versão dos militares que, mesmo diante da seriedade do ocorrido, prestam depoimento e são liberados.
Quem fica com o prejuízo dessas ocorrências é o entregador ou a familia, quando ocorre o óbito como no caso do entregador de Itumbiara. As empresas de aplicativos para qual trabalham, na melhor das hipóteses emitem notas em seus portais de notícias, deixando os trabalhadores na mão.
Nesse contexto, organizações e instituições que defendem vítimas de abuso policial, além da própria sociedade, cobram postura mais enérgica dos governos estaduais que são os responsáveis pelas ações da Polícia Militar, inclusive com pedido de punição formal dos envolvidos em caso de comprovação de abuso de autoridade.
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