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Motofrete São Paulo Irregularidades

Resolução 948 do Contran determina limite de carga nas motos, mas empresas de e-commerce ignoram lei não fiscalizando excesso, colocando em risco segurança dos entregadores

Com os galpões lotados de entregas vendidas no sistema e-commerce, falta de fiscalização e os preços do km lá embaixo, entregadores se sujeitam a exploração e a exceder o limite permitido no volume de entrega, arriscando-se com mercadorias “tampando” a visão dos retrovisores, bem como afetando a dirigibilidade e centro de equilíbrio da motocicleta.

18/02/2025 14h42
Por: Jornal A Voz do Motoboy Fonte: Jornal A Voz do Motoboy
Divulgação
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Segundo a Resolução 948 do Contran, a carga não pode exceder a largura entre os retrovisores, ou seja, absolutamente nada pode atrapalhar a visão do motociclista através do retrovisor.

 

Mas não é esse respeito à lei que está no dicionário das empresas de e-commerce, que sequer fiscalizam ou limitam o volume transportado. Pelo contrário, quanto mais entregas, mais ganham.

 

Os trabalhadores, sem opções, acabam se sujeitando a essa exploração e, sem querer serem identificados, afirmam que fazem o transporte irregular para ganhar na quantidade de entregas em uma única viagem, já que recebem por km rodado.

 

A conta é simples: quanto mais entregas, mais o valor recebido, porém, estes entregadores colocam-se numa situação de perigo e ainda oferecem riscos a terceiros. Se o motociclista está numa via pública expressa, por exemplo, e a carga se soltar, carros ou até outras motocicletas que vem no mesmo sentido ou lado contrário, podem se chocar ocasionando graves acidentes. Sem dizer que o próprio condutor pode se machucar ou vir, até a óbito.

 

As empresas ou galpões de logísticas pouco se importam em fiscalizar, até porque, elas também obtém lucros com mais quantidades de entrega num dia.

 

Com a conivência das empresas, os trabalhadores sem experiência são contratados para entregarem encomendas expressas de moto sem nenhum critério ou cuidado com segurança.

 

Na capital paulista e em grandes centros urbanos, estão cada vez mais presentes motociclistas transportando mercadorias de forma irregular. Em caso de parada em blitz, os entregadores levam multa, precisam se desfazer de mercadorias para seguir em frente ou, caso seja flagrado irregularidades na motocicleta ou documentos, a moto é apreendida.

 

Pobre dos trabalhadores que, nesse contexto, para diminuir custos com gasolina, manutenção da motocicleta com pneus, óleo e relação, por exemplo, além de fazer com que sobre mais grana no bolso no fim do mês, os entregadores sem vínculo trabalhista sujeitam-se a mais riscos “lotando” na retirada de encomendas em galpões e procurandofazer todas as entregas numa rota única.

 

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