Os dados relativos ao SUS são do Ministério da Saúde e foram reunidos pela Abramet, que ainda demonstraram gastos que alcançaram 2,4 bilhões, em valores corrigidos pelo IPCA, entre janeiro de 2014 e novembro de 2024. No Brasil esse valor, segundo o Organização Mundial da Saúde (OMS), representa de 3% a 5% do PIB.
Em 2024, até novembro, mais de 148 mil motociclistas foram atendidos no SUS devido acidentes de transporte a um custo de 233,3 milhões para os cofres públicos.
"Isso é um tamanho prejuízo para a sociedade brasileira. No aspecto social, o desastre é maior ainda, sendo que para cada um motociclista hospitalizado, outras 4 pessoas da família serão impactadas porque terão que se dividir para dar conta de sessões de fisioterapia, auxílio financeiro, recuperação do acidentado, etc", afirma o Dr José Montal, diretor da Abramet.
Nesse cenário de acidentes com motocicletas, a prefeitura de São Paulo também faz contas. Ano passado foram gastos R$ 35 milhões com internações de vítimas de acidentes de motos. Quantidade, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, é 10% maior do que em 2023.
De acordo com a secretaria, no ano passado a cidade teve 3.744 internações de pacientes com traumas em virtude de acidentes de trânsito envolvendo motos.
Recentemente, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) comentou em uma agenda pública que a cidade já teve, nos primeiros dias de janeiro, mais de 100 internações de motociclistas. Deste total, 47 deles aguardam cirurgia em razão dos acidentes.
Segundo o prefeito, profissionais dos serviços médicos da cidade estão com receio enorme com a possibilidade de possíveis aumentos nesses números.
Além das internações, as mortes de motociclistas na cidade de São Paulo subiram cerca de 20% no ano passado, segundo levantamento realizado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Foram 483 mortes em 2024, contra 403 em 2023.
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