O SindimotoSP mais uma vez faz história e coloca nas ruas de São Paulo centenas de motociclistas, ciclo boys, entregadores, militantes e simpatizantes da causa para reivindicar melhores condições de trabalho para os profissionais do motofrete.
Os recados dos sindicalistas foram para o governo federal - presidente Lula, que fez promessa de campanha afirmando categoricamente que acabaria com a precarização do setor, mas até aqui, só ficou na promessa. O ministro Luiz Marinho também foi citado por dizer que as empresas de aplicativos seriam enquadradas nas leis que regem o setor, porém, não conseguiu durante esses dois anos avançar com a regulamentação ou o tal "enquadramento" destas empresas.
Para o Supremo Tribunal Federal (STF), o SindimotoSP e demais participantes que fizeram uso da palavra no carro de som, e reivindicação foi para que o Supremo não decida pela oficialização da 'pejotização'. Para os sindicalistas, ela
é uma fraude trabalhista, que perpetuará a precarização e beneficiará apenas os
empresários.
Já para as empresas de aplicativos, o alvo principal foi o iFood, que monopoliza o setor e segundo os sindicatos, escravizam os entregadores, promovem precarização e práticas antissindicais, além de não terem responsabilidades sociais com os trabalhadores.
"Comemorar o que, se estamos na pior precarização da história do motofrete. O Governo federal que deveria defender os trabalhadores não resolve nossa situação, o STF quer empurrar ladeira abaixo os direitos trabalhistas com essa tendência de aprovar a 'pejotização' e as empresas de aplicativos não cedem em nada, diminuem remuneração, incentivam velocidade e burlam todas as leis e normas que regem nossa categoria", desabafou Gilberto Almeida dos Santos, o Gil.
O SindimotoSP frisou ainda que outras manifestações já estão sendo organizadas para sensibilizar governo federal e o STF agirem a favor dos direitos trabalhistas, da justiça social e proteção à saúde e segurança dos trabalhadores
REIVINDICAÇÕES DOS ENTREGADORES, MOTOBOYS, CICLO BOYS
> Definição de uma taxa mínima de R$ 10 por corrida.
> Aumento no valor pago por KM rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50.
> Limitação de um raio de 3 km para entregas feitas por bicicletas.
> Garantia de pagamento por pedidos, nas entregas agrupadas na mesma rota.
> Fim das longas jornadas e dos bloqueios indevidos.
> Direitos trabalhistas (DSR, 13º, férias, e outros).
> Periculosidade, aluguel da moto/bike, cesta básica, VR.
> Melhores condições de trabalho (saúde e segurança).
> Fim das práticas antissindicais.
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