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Briga do iFood com a Meituan por clientes vai acentuar precarização que o setor delivery já vive com mais exploração dos trabalhadores

A entrada de mais uma gigante no setor de entrega feitas com motocicletas não é boa notícia para quem precisa de um extra para completar renda.

09/06/2025 16h09 Atualizada há 1 semana
Por: Jornal A Voz do Motoboy Fonte: Redação com agências
Divulgação
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Até porque, com o desemprego marcando índices desfavoráveis, o que era para ser apenas um bico, tem sido, de fato, a única renda dos trabalhadores que se aventuram nas vias públicas das cidades para ter uma forma de pagar contas enquanto não consegue voltar para sua área.

A Meituan, que desembarca no Brasil em breve, promete investir R$ 5,6 bilhões e espera atrair cem mil entregadores até 2030, sendo mil agora em 2025.

O investimento é resultado de parceria entre Brasil e China fechado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e tem levado iFood, Rappi e 99 a se movimentarem, anunciando novidades para restaurantes e mercados.

Porém, o principal item desse negócio milionário, ou seja, o entregador, vive na maior precarização da história, sendo explorado, com direitos trabalhistas negados, trabalhando com poucas condições de trabalho digno e realizando grandes jornadas de trabalho.

Os entregadores tem comentado enorme preocupação com as denúncias de excesso de trabalho e baixa remuneração que as empresas já realizam na China e em Hong Kong, denúncias estas que, inclusive, já chegaram na ONU e OIT.

“A entrada de mais uma empresa no segmento é apenas mais uma fonte de preocupação diante da precarização que a gente já está vivendo”, diz Gilberto Almeida, o Gil, presidente do SindmotoSP, da Febramoto e da Confederação Nacional dos Sindicatos dos Motoboys e Motoentregadores, que completa, “Quando você coloca a cultura chinesa dentro desse modelo de negócios das empresas que já estão aqui é como se fosse uma versão mais ‘arruinada’ do que a gente já tem, com cenário de acidentes e mortes, que pode descambar para algo pior”.

Recentemente, o IFood afirmou que respeita e acredita que a competição é importante, mas precisa ser feita “com responsabilidade e mentalidade de longo prazo” e que apoia a regulamentação do trabalho intermediado por plataformas para garantir “proteção social” aos entregadores.

Porém, até aqui, todas as empresas de entregas via app tem fugido de qualquer conversa séria sobre regulamentação, inclusive manipulando opinião pública e promovendo práticas antissindicais, como o iFood, que recentemente assinou TAC com o Ministério Público do Trabalho e pagou mais de R$ 6 milhões em multa.

Para os entregadores e sindicatos, o governo federal precisa urgentemente cumprir promessa de campanha eleitoral e "enquadrar" as empresas de aplicativo, permitindo que os trabalhadores voltem a ter trabalho digno com remuneração justa.

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